Jader Barbalho - Senado aprova recondução de Paulo Gonet à PGR

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Senado aprova recondução de Paulo Gonet à PGR

O plenário do Senado aprovou nesta quarta, 12, a recondução de Paulo Gonet ao comando da Procuradoria-Geral da República (PGR). Com o resultado, Gonet continuará por mais dois anos à frente do Ministério Público Federal (MPF).

O placar foi de 45 votos favoráveis e 26 contrários, número suficiente para garantir a recondução — eram necessários ao menos 41 votos. Antes da votação em plenário, Gonet passou por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que aprovou sua indicação por 17 votos a 10. A indicação foi feita em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os senadores presentes na sessão, destacou-se o apoio firme do senador Jader Barbalho (MDB-PA), que votou a favor da recondução de Gonet. O parlamentar paraense elogiou o desempenho do procurador à frente da PGR e ressaltou sua postura técnica e equilibrada: “O doutor Paulo Gonet tem conduzido o Ministério Público com serenidade, competência e absoluto respeito às instituições. Seu trabalho é um exemplo de compromisso com a Justiça e com a democracia brasileira”, afirmou Jader..

Histórico e atuação de Gonet

Paulo Gonet ocupa o cargo mais alto do MPF desde dezembro de 2023, também por indicação do presidente Lula. Membro do Ministério Público desde 1987, já exerceu diversas funções, entre elas a de vice-procurador-geral eleitoral — cargo em que assinou o parecer que recomendou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2023.

Como procurador-geral da República, Gonet apresentou denúncias e participou de julgamentos contra os acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022, incluindo o próprio Bolsonaro.

Durante a sabatina na CCJ, defendeu sua atuação técnica e reafirmou que o MPF “não apresenta denúncias precipitadas” nem atua com motivações políticas.“O jurídico que se desenvolve na busca do aplauso transitório e da exposição mediática não se compadece com a função que nos cabe. A legitimidade da atuação do procurador não se afere pela satisfação das maiorias ocasionais, mas pela racionalidade jurídica dos seus posicionamentos”, declarou Gonet.