Jader Barbalho - Auxílio emergencial para novas categorias será votado na segunda-feira

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Auxílio emergencial para novas categorias será votado na segunda-feira

O senado vai votar na segunda-feira (20), em sessão remota, o projeto que amplia o número de categorias que poderão receber o auxílio emergencial de R$ 600, a ser pago durante a pandemia do coronavírus. O projeto de lei nº 873/2020 inclui o pagamento do benefício para diversas outras categorias que sentem, de forma mais direta, os reflexos da crise causada pela pandemia e pelo isolamento social.

Estão incluídos no projeto: motoristas de aplicativos, taxistas, pescadores profissionais artesanais, aquicultores, agricultores familiares, catadores de materiais recicláveis, motoristas de transporte escolar, caminhoneiros, agentes de turismo, guias de turismo, entre outros. O senador Jader Barbalho (MDB-PA) considera fundamental e urgente a votação dessa nova medida para socorrer a população brasileira.

Ontem (17), durante sessão plenária virtual, Jader lembrou que a Mesa Diretora do Senado aprovou o envio do Requerimento de Informações que será encaminhado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o uso de recursos das reservas internacionais, que já somam R$ 2 trilhões, para ações de recuperação da economia e de auxílio imediato e emergencial dos brasileiros.

“São projetos como esse que precisam ser aprovados e implementados com urgência urgentíssima. É sobre isso que venho falando nos últimos dias, repetidamente, e não há nenhuma justificativa para não usarmos as reservas para esse socorro à população que sente mais imediatamente os reflexos da crise que o mundo está a enfrentar. E no Brasil esses reflexos são, por natureza, mais fortes, por ser um país tão desigual”, lembrou o senador.

Jader solicitou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) que fizesse o encaminhamento do Requerimento imediato ao ministro Paulo Guedes “para que ele possa dar uma satisfação não a mim, mas à sociedade brasileira, já que esse recurso deveria estar sendo usado para socorrer o cidadão brasileiro nessa grave crise causada pela pandemia”.

BOLSONARO

O senador ressaltou, em seu pronunciamento, sua indignação ao lembrar todo o esforço que vem sendo feito pelo Poder Legislativo em resposta à crise nacional. “Apesar de a esta altura da vida eu não dever me surpreender com mais nada, ainda hoje me surpreendi com notícia de que o presidente da República diz que há um complô sendo levantado contra ele, liderado por representantes eleitos legitimamente pela população e por representantes dos poderes democraticamente constituídos”, lamentou Jader ao se referir a artigos publicados na imprensa.

A coluna “Painel”, da Folha de São Paulo, divulgou que o presidente Jair Bolsonaro diz ter “informações de inteligência de que Rodrigo Maia (DEM-RJ), o governador João Doria (PSDB-SP) e um setor do Supremo Tribunal Federal (STF) estão tramando um plano para dar um golpe e tirá-lo do governo”.

“Eu gostaria de fazer um apelo: eu não sei se o presidente Jair Bolsonaro leu na sua vida alguma coisa a respeito do Duque de Caxias. Mas ele tem uma série de ilustres generais que o cercam hoje no Palácio do Planalto. O Duque de Caxias, é o Patrono do Exército. E ele ganhou esse título porque foi um pacificador”, destacou Jader Barbalho. Jair Bolsonaro foi capitão do Exército.

“É fundamental que os generais que cercam o presidente da República, além dos outros generais, responsáveis pelas Forças Armadas, se reúnam com o presidente para dizer ‘olhe o nosso Patrono, o Duque de Caxias, era um pacificador’. Porque é um absurdo o que estamos assistindo hoje”, disse, indignado.

“Eu não sei se o presidente Bolsonaro é dado à leitura, eu tenho dúvidas sobre isso, mas os generais que o cercam devem conhecer a história do Duque de Caxias. E nós, brasileiros, devemos estar à altura de ‘O Pacificador’ em defesa da Democracia e dos interesses do Brasil”, concluiu, ao agradecer a atenção dos colegas do plenário do Senado.

Jader Barbalho aproveitou para, mais uma vez ressaltar a importância da realização das sessões plenárias que estão sendo realizadas de forma remota graças ao sistema desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação do Senado (Prodasen).